Em Itália, a coligação de direita liderada pelo Irmãos da Itália, de Giorgia Meloni, registou em nova sondagem do centro de investigação Tecnè um nível histórico de apoio ao registar 49,8% de aprovação dos eleitores para a eleição de 25 de setembro, revela a “Bloomberg”. O partido de extrema-direita, sozinho, reuniu 24,3% nas intenções de todo.
Um forte resultado eleitoral do bloco encabeçado por Meloni, do qual também fazem parte a Liga de Matteo Salvini e a Forza Italia de Silvio Berlusconi, pode fazer com que eleja representantes suficientes no parlamento para alcançar uma maioria de dois terços, o que permitiria alterar a constituição, possivelmente incluindo poderes aprimorados para o cargo de primeiro-ministro ou eleição direta do presidente do país.
A sondagem, que mediu o apoio dos eleitores ao sufrágio para a câmara baixa do parlamento, colocou o bloco de centro-esquerda liderado pelo Partido Democrata em 30% e o Movimento Cinco Estrelas em 10,2. %. Uma coligação centrista recém-formada reuniu 4,8% das intenções de voto.
A coligação de direita tem vindo a ganhar terreno depois de o bloco liderado pelos democratas não conseguir ampliar o apoio ao atrair forças centristas.
Meloni disse ao semanário britânico “The Spectator” que antevia uma vitória esmagadora como um mandato para alterar a Constituição, apelidando o atual sistema eleitoral da Itália de “politicamente frágil e, portanto, instável”.
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