Considero um grande privilégio ter servido este país durante dois anos e meio e estou muito orgulhoso com algumas das coisas que alcançámos”, referiu Renzi em jeito de despedida numa entrevista à Rádio Montecarlo.
“Se tiver que estar no Parlamento para fazer o que anteriores primeiros-ministros fizeram, devo dizer que não podem contar comigo. Só posso ser primeiro-ministro se puder mudar este país e a 5 de dezembro veremos o que acontece”, garantiu Renzi.
Matteo Renzi reconheceu hoje, novamente, que se equivocou ao personalizar esta reforma constitucional que contempla, entre outras medidas, a supressão da função legislativa do Senado.
Renzi lançou uma mensagem aos votantes: “É culpa minha o facto de ter personalizado este referendo. Este não é um voto de simpatia ou antipatia, é um voto para o país. Peço a todos aqueles que votam “não” por antipatia que reflitam”.
O primeiro-ministro italiano defende esta reforma porque permitirá “simplificar o país”. Caso vença o “não”, “os políticos nunca vão mudar e manterão os seus privilégios”, salientou.
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