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Jeroen Dijsselbloem deverá deixar a política holandesa em duas semanas

De acordo com o jornal holandês ‘Volkskrant’, o presidente do Eurogrupo enviou uma carta ao presidente da Segunda Câmara, Khadija Arib, a informar sobre as suas intenções.
  • Yves Herman / Reuters
11 Outubro 2017, 09h33

O ministro das Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, está a planear abandonar a política nacional assim que o novo governo ocupar o cargo em aproximadamente duas semanas, de acordo com a notícia que está a ser avançada pelo jornal holandês Volkskrant, esta quarta-feira.

A decisão consta de uma carta enviada por Jeroen Dijsselbloem ao presidente da Segunda Câmara (ou Câmara Baixa), Khadija Arib, a que o matutino teve acesso. Segundo o mesmo meio de comunicação social, o responsável pela tutela das Finanças holandesas vai desistir do seu lugar na Câmara Baixa, porque não tem “o poder de fogo” que exige o partido social-democrata Partido do Trabalho, no qual está inserido e que faz parte da oposição governativa.

“O Partido Trabalhista, o meu partido, precisa de mais e precisa de nove armas [assentos parlamentares]. Cheguei agora à conclusão de que neste papel, nesta fase, não tenho poder de fogo”, explicou, na mesma missiva citada pelo Volkskrant. Jeroen Dijsselbloem acrescenta ainda que se trata de um momento difícil.

O atual presidente do Eurogrupo tem reforçado a ideia de que vai manter as funções na política europeia até ao final do mandado, no próximo mês de janeiro, sem nunca dar indícios de que responsabilidade vai assumir depois.

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