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Jerónimo Martins e Sonae sobem no ‘ranking’ dos 250 maiores retalhistas mundiais

A Jerónimo Martins, subiu um lugar, para a 49ª posição, e a Sonae MC, escalou 14 posições, para o posto nº 144 deste ‘ranking’ ‘Global Powers of Retailing 2022’, elaborada pela consultora Deloitte.
  • Inácio Rosa / Lusa
3 Março 2022, 19h14

Os grupos nacionais de distribuição Jerónimo Martins e Sonae MC subiram no ranking dos 250 maiores retalhistas mundiais, ‘Global Powers of Retailing 2022’, estudo elaborado pela consultora Deloitte.

Este estudo reporta receitas referentes ao ano fiscal de 2020, com os exercícios fiscais das empresas encerrados a 30 de junho de 2021.

De acordo com este ranking, a Jerónimo Martins posicionou-se na 49ª posição, tendo subido um lugar face ao exercício precedente, com um total de receitas de cerca de 19,8 mil milhões ao câmbio atual com o dólar norte-americano, o que traduziu um crescimento de 3,5%.

Por seu turno, a Sonae MC escalou 14 lugares nesta tabela, posicionando-se agora como o 144º maior grupo retalhista do Mundo, com um total de receitas de cerca de 6,8 mil milhões de euros no exercício em análise, o que refletiu um crescimento de 7,6%.

O estudo da Deloitte conclui que as receitas totais dos 250 maiores retalhistas mundiais cresceram 5,2% no último ano fiscal, para um total de cerca de 4,6 biliões de euros no ano fiscal de 2020.

Este ranking mundial continua a ser liderado pelas empresas norte-americanas: Walmart (cerca de 503,3 mil milhões de euros), seguido pela Amazon (cerca de 192,3 mil milhões de euros) e pela Costco Wholesale Corporation (cerca de 150,1 mil milhões de euros), mas regista-se pela primeira vez a entrada de um grupo chinês do sector para o ‘top ten’, o JD.

Segundo a última edição anual do ‘Global Powers of Retailing’ da Deloitte, os dez maiores retalhistas mundiais têm em conjunto uma participação de 34,6% da receita total do ‘Top 250’, em comparação com 32,7% no ano homólogo.

A receita de retalho no ‘Top 10’ no ano fiscal de 2020 também aumentou oito pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 12,4%.

O ‘e-commerce’ foi um dos principais impulsionadores do crescimento durante a pandemia, impulsionando também um maior foco dos retalhistas na área da sustentabilidade.

João Paulo Domingos, partner e líder do sector de Consumo da Deloitte, explica que “apesar de 2021 ter sido um ano muito desafiante devido ao aumento da inflação, à escassez de mão de obra e às interrupções causadas pela pandemia na cadeia de abastecimento, o sector do retalho está numa trajetória de crescimento, com os principais ‘players’ a conseguirem responder aos desafios mais exigentes que estes novos tempos impõem”.

Neste ‘Global Powers of Retailing 2020’, figuram também outros grandes grupos mundiais de retalho com presença em Portugal. Na quarta posição da tabela (manteve o lugar), está o Grupo Schwartz, dono dos supermercados Lidl, com um total de receitas de cerca de 129,9 mil milhões de euros, após um crescimento de 10%.

No 8º lugar, também manteve a posição o Grupo Aldi, igualmente alemão, com receitas de cerca de 105,4 mil milhões de  euros e um crescimento de 8,12%.

Depois, na 23ª posição (subida de um lugar), colocou-se o IKEA, com receitas de cerca de 35,3 mil milhões de euros. No 29º lugar (queda de nove posições), figura o Auchan, com receitas de cerca de 32,4 mil milhões de  euros.

A Mercadona, com receitas de cerca de 25,3 mil milhões de euros, manteve a sua 37ª posição neste ‘ranking’.

A seguir, na 44ª posição (queda de seis lugares), colocou-se o Grupo Metro, detentor da Makro, com receitas de cerca de 21,8 mil milhões de euros.

Uma posição abaixo, na 45ª, após uma queda de 12 lugares, colocou-se o grupo Inditex, detentor da marca Zara, com receitas de cerca de 21,1 mil milhões de euros.

Na 97ª posição, depois de uma queda de 28 lugares, fixou-se outro grupo espanhol, o El Corte Inglés, com receitas de cerca de 10 mil milhões de euros.

Por fim, um pouco antes da Sonae MC, colocou-se o Grupo Dia, dono da cadeia de supermercados Minipreço. Posicionou-se em 138º lugar (caiu uma posição), após ter obtido receitas de cerca de 7,1 mil milhões de euros no período em apreço.

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