Esta sexta-feira, em Almada, o secretário-geral do PCP afirmou que “Portugal tem de libertar-se de um conjunto de constrangimentos da União Europeia e, desde logo e em primeiro lugar, do euro”.
Jerónimo de Sousa abriu o XX Congresso do PCP com declarações sobre a comunidade única e sublinhou que “salvar a Europa significa derrotar a União Europeia (UE)”. O dirigente comunista referiu na reunião que “qualquer política que favoreça os trabalhadores e o povo terá de se confrontar inevitavelmente com os constrangimentos da UE”.
“Muitos teimam em acenar com os cenários de catástrofe no caso de uma saída do euro” e “pretendem é vender a tese da inevitabilidade de continuarmos amarrados a esse instrumento de exploração e domínio económico”, disse o líder do PCP.
Na sua perspetiva, a UE não é mais do que “uma matriz política, ideológica, impossível de ser democratizada, humanizada ou refundada”. Segundo defendeu Jerónimo de Sousa, o partido há anos que identificou “perigos e problemas” da comunidade mas só agora são vários aqueles que “oriundos do consenso de Bruxelas entre a direita e social-democracia” alertam agora para a mesma questão.
No arranque do Congresso comunista, o secretário-geral do PCP aproveitou para homenagear novamente o “camarada” Fidel Castro. “Neste momento de tristeza para os comunistas, revolucionários e progressistas de todo o mundo pelo falecimento de Fidel Castro, o PCP presta e reafirma homenagem à sua excecional figura de patriota e revolucionário comunista”, realçou.
Em declarações esta manhã, Jerónimo de Sousa acrescentou que a honra à memória do líder cubano faz-se prosseguindo “a luta pelos ideais e projeto” e que é preciso “fortalecer a solidariedade com Cuba e a revolução socialista”.
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