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João Ferreira diz que “o PCP foi o único” a votar contra a concessão da residência do presidente da CML

“Essa casa e outros edifícios de Monsanto foram concessionados pela maioria PS a um privado já em 2014, pelo prazo de 25 anos! O privado pagou por tudo isto 1.000 euros por mês, durante três anos, e agora paga 2.600 euros. O fim da concessão antes do termo deste prazo dá lugar a indemnização ao privado”, denuncia o vereador comunista. Mas o CDS-PP também votou contra.
23 Outubro 2018, 16h38

Reagindo à polémica gerada em torno da antiga residência oficial do presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), a qual está disponível para alojamento local num serviço de reservas turísticas, um dos vereadores do PCP na CML, João Ferreira, lembra que o seu partido foi o único a votar contra a concessão da residência e outros edifícios camarários em Monsanto a uma empresa privada.

“Essa casa, como parte da Quinta da Pimenteira, o Moinho do Penedo e outros edifícios de Monsanto, foram concessionados pela maioria PS a um privado já em 2014, pelo prazo de 25 anos! O privado pagou por tudo isto 1.000 euros por mês, durante três anos, e agora paga 2.600 euros. O fim da concessão antes do termo deste prazo, ainda que por razões de interesse público, dá lugar a indemnização ao privado”, critica Ferreira, através de um texto publicado na rede social Facebook.

“O PCP foi o único partido a votar contra a adjudicação ao privado deste negócio, que priva a população de Lisboa da fruição plena de Monsanto, seus espaços e equipamentos”, conclui o vereador comunista.

No entanto, o Jornal Económico conferiu que a proposta para “aprovar o concurso público, com publicidade internacional, para a concessão de exploração” dos edifícios em causa, apresentada em 2014, foi aprovada com nove votos a favor (PS), três votos contra (dois do PCP e um do CDS-PP) e três abstenções (PSD). Recorde-se que, na altura, o BE não tinha vereadores eleitos na CML. Em suma, o PCP não foi o único partido a votar contra a proposta.

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