Em resposta ao deputado André Ventura, do Chega, João Leão reafirma que nunca lhe foi comunicado, por parte da anterior gestão da companhia aérea, o valor a ser pago a Alexandra Reis. “De facto, nada me foi comunicado e eu partilho da sua perplexidade”, diz ao líder do Chega. “Devia ter sido comunicado”, sublinha.
A substituição, ou exoneração, de um administrador “tem sempre que ser feita com o conhecimento do acionista”, mesmo que Alexandra Reis fosse uma administradora nomeada pela tutela das Infraestruturas e não pelas Finanças.
As palavras assertivas aprofundam o golpe dado pela dupla-tutela a 6 de março, quando os ministros das Finanças e das Infraestruturas, Fernando Medina e João Galamba, exoneraram Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja, numa conferência de imprensa em direto. Para João Leão, a culpa do silêncio – e da polémica associada ao caso – prende-se com os anteriores presidentes do Conselho de Administração e da Comissão Executiva.
A reação veio quando Ventura questionou o ex-ministro se a informação devia ter partido do administrador financeiro, Gonçalo Pires, que foi um dos primeiros depoentes desta CPI e o único dos três executivos a escapar à decapitação do Governo,