João Rendeiro, ex-presidente do BPP, foi hoje condenado a cinco anos de prisão com pena suspensa pelos crimes de falsidade informática e falsificação de documentos.
Além da pena suspensa de cinco anos, o ex-presidente do BPP vai ter ainda de pagar 400 mil euros a uma IPSS, sendo que, para o efeito, a escolhida foi a Associação Crescer.
O ex-administrador do BPP Paulo Guichard foi, por sua vez condenado a quatro anos e três meses suspensa na sua execução se pagar 25 mil euros à associação Os Anjos, também por falsificação de documentos e falsidade informática.
Recorde-se que o ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, e quatro antigos administradores, foram acusados de adulterar contabilidade entre 2001 e 2008, de falsidade informática e falsificação de documentos.
No início deste ano, o Ministério Público pediu pena de prisão entre sete e nove anos para o fundador e ex-presidente do BPP, João Rendeiro, e prisão entre seis e oito anos para os ex-administradores Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital. Para os ex-administradores Fernando Lima e Paulo Lopes, o Ministério Público pede penas suspensas.
O colapso do BPP – banco que se dedicava ao negócio de private banking e a clientes com elevado património – aconteceu em 2010.
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