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Jornalista russa encontrada em tribunal de Moscovo multada em 256 euros

O advogado de Marina Ovsyannikova partilhou uma fotografia com a jornalista na rede social Telegram para mostrar que a mesma está viva e bem de saúde.
15 Março 2022, 16h48

A jornalista russa que surgiu na emissão do jornal da noite da noite passada, 14 de março, a mostrar um cartaz a apelar ao fim de guerra provocada pela Rússia na Ucrânia foi esta tarde condenada por um tribunal de Moscovo. De acordo com o “Financial Times”, a coima aplicada foi de 30 mil rublos, cerca 256 euros. Marina Ovsyannikova esteve desaparecida durante quase 24 horas depois de ter aparecido na televisão e de ter sido detida nas instalações pela polícia.

De acordo com o editor do jornal britânico em Moscovo, a jornalista enfrentava apenas um pequeno delito que podia passar por um máximo de dez dias na prisão ou uma multa de 240 euros. Segundo Max Seddon, o protesto da jornalista não se encontra sob a nova lei de fake news — que visa sancionar quem divulgar notícias contra a narrativa estatal russa em 15 anos de prisão —

O advogado de Marina Ovsyannikova partilhou uma fotografia com a jornalista na rede social Telegram para mostrar que a mesma está viva e bem de saúde. O advogado tinha estado à procura da jornalista em todas as esquadras da polícia perto da estação de televisão mas não tinha obtido sucesso.

A “BBC” foi o primeiro meio de comunicação a evidenciar o paradeiro desconhecido da jornalista após esta ser detida. Numa entrevista ao jornal, Marina Ovsuannikova diz ter sido detida e interrogada durante 14 horas seguidas e sem direito a apoio legal.

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