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JPP: Orçamento da Madeira é “despesista, gastador e deficitário”

O líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa, na reunião plenária de debate na Assembleia da Madeira sobre o Orçamento Regional, acusou o Executivo Regional de utilizar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de 561 milhões de euros, para “engordar as vossas empresas, chegando uma miséria à economia privada”, e afirma ainda que é necessário “um verdadeiro programa de redução da despesa pública”.
  • Créditos: Élvio Fernandes
13 Dezembro 2021, 11h45

O Juntos Pelo Povo (JPP) considera Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2022 é “despesista, gastador e deficitário”, afirmando que a redução da despesa pública está “praticamente ausente do discurso governativo do Presidente do Governo Regional”.

O líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa, na reunião plenária de debate na Assembleia da Madeira sobre o Orçamento Regional, acusou o Executivo Regional de utilizar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de 561 milhões de euros, para “engordar as vossas empresas, chegando uma miséria à economia privada”, e afirma ainda que é necessário “um verdadeiro programa de redução da despesa pública”.

O Secretário Regional das Finanças, Rogério Gouveia, refutou tais argumentos, afirmando que “o orçamento reflete medidas de apoio às famílias e às empresas e valorização das carreiras da Administração Pública”, não sendo, portanto, despesista, como considera Élvio Sousa.

Em resposta, Élvio Sousa enumerou algumas despesas que considera refletir este “despesismo” do orçamento, tais como o investimento de meio milhão de euros no Ferry e os doze milhões alocados na estrada das Ginjas, que “desclassifica a Laurissilva”.

O líder parlamentar do JPP referiu ainda como exemplo de despesismo, a questão das taxas portuárias, lembrando que o governo afirmou que a cobrança das mesmas pela utilização destas infraestruturas iria começar já no final de 2020.

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