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Junho vai ser um mês crítico para o Brasil, alerta Bolsonaro

Depois de ter considerado a pandemia como uma “fantasia”, o presidente brasileiro admitiu esta sexta-feira que o pico do surto no país deverá acontecer em junho. De momento, existem 647 pessoas infetadas e seis mortos.
20 Março 2020, 15h34

Apesar de ter resistido à realidade da perigo da propagação do novo coronavírus no mundo, Jair Bolsonaro admitiu hoje em conferência de imprensa que junho poderá vir a ser o mês mais crítico da pandemia.

De acordo com a notícia avançada pela Reuters, esta sexta-feira, o presidente brasileiro aproveitou para criticar os governadores estatais por tomarem medidas extremas que estão a atrasar a economia.

Bolsonaro referia-se às duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, e os estados em redor, que têm feito esforços para retardar o surto, ao restringirem aglomerados, com vista a esvaziar centros comerciais, praias e transportes públicos.

O presidente brasileiro foi alvo de críticas devido a uma abordagem considerada tardia ao surto, que inicialmente considerou como uma “fantasia”. Hoje – depois de ter sido confirmada a sexta morte e estarem confirmadas 647 pessoas infetadas – Jair Bolsonaro deixou claro estar preocupado com o impacto económico do vírus, num momento em que a moeda e mercado de ações são dos que mais têm sido abalados em todo o mundo.

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