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Kremlin descarta alegações de que a Rússia sabotou Nord Stream

“Antes de fazer qualquer afirmação, devemos esperar por uma investigação sobre essas falhas”, disse o porta-voz do Kremlin.
28 Setembro 2022, 12h26

O Kremlin descartou, esta quarta-feira que as alegações de que a Rússia seria a possível responsável pelo ataque aos gasodutos Nord Stream, avança a a “Reuters”.

Quando questionado sobre as alegações de que a Rússia poderia estar por trás do possível ataque, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov  respondeu que as acusações eram “previsíveis e também previsivelmente estúpidas”.

“Este é um grande problema para nós porque, em primeiro lugar, ambas as linhas do Nord Stream 2 estão cheias de gás – todo o sistema está pronto para bombear”, assegurou Peskov. “Antes de fazer qualquer afirmação, devemos esperar por uma investigação sobre essas falhas, perceber se houve uma explosão ou não”.

Na terça-feira, a Nord Stream AG, operadora da rede, disse que três das quatro linhas offshore do sistema de gasodutos Nord Stream tinham sofrido danos “sem precedentes” ao longo do dia.

O Nord Stream 1 revelou uma queda significativa de pressão causada pela fuga de gás em ambas as linhas do gasoduto, enquanto o Nord Stream 2 teve uma forte queda de pressão na linha A, registada na segunda-feira.

No mesmo dia, a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, avançou que duas explosões foram detetadas relacionadas com os pontos de fuga.

Tanto a NATO como a UE defendem que houve sabotagem dos Nord Stream, sem avançar culpados.

Na União Europeia, o chefe de diplomacia europeia, Josep Borrell, admitiu à “NTV” que “qualquer interrupção deliberada da infraestrutura energética europeia será totalmente inaceitável e será recebida com uma resposta robusta e unida”.

Por sua vez, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, atribuiu nesta quarta-feira as falhas no Nord Stream a atos de sabotagem e disse ter discutido a proteção da infraestrutura crítica nos países da NATO com o ministro dinamarquês da Defesa.

Agora, a Europa investiga o que alemanha, Dinamarca e Suécia disseram serem ataques que causaram grandes  no Mar Báltico de dois gasodutos russos no centro de um impasse energético.

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