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Lava Jato: Presidente do PSDB afastado do Senado por corrupção ativa

A polícia federal esteve no início da manhã desta quinta-feira a fazer buscas em apartamentos de Aécio Neves, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, e no apartamento da sua irmã, a jornalista Andrea Neves.
18 Maio 2017, 14h25

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou esta quinta-feira o afastamento do presidente do partido social-democrata brasileiro (PSDB), Aécio Neves, depois de esta manhã a polícia federal ter dado início a uma nova etapa da Operação Lava Jato. A decisão do STF surge depois de uma denúncia que dá conta de que Aécio Neves terá pedido 2 milhões de reais (0,5 milhões de euros) para pagar a sua própria defesa no esquema de corrupção, envolvendo a petrolífera estatal Petrobras.

Segundo a imprensa internacional, a polícia federal esteve no início da manhã desta quinta-feira a fazer buscas em apartamentos de Aécio Neves, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, e no apartamento da sua irmã, a jornalista Andrea Neves. O Supremo decidiu afastar o deputado da atividade política no Senado e terá decretado a prisão preventiva da irmã de Aécio Neves.

O presidente do PSDB tinha sido eleito para o cargo em 2011 e o seu mandato deveria ir até o fim de 2018. Aécio Neves é o alvo principal da nova etapa da Operação Lava Jato, aprovada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

A polícia federal está nas ruas esta quinta-feira para dar cumprimento a mais de 40 mandatos de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em Brasília. Nas gravações de aúdio recolhidas, está ainda referenciado o presidente Michel Temer, que ao que tudo indica, terá dado o aval para a compra de silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para que este não falasse com os investigadores sobre o processo.

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