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Linha de crédito já atribuiu 365 milhões para apoiar 817 empresas

O ministério da Economia fez hoje um balanço da Linha de Crédito Capitalizar 2018-COVID-19, lançada a 12 de março como “primeira resposta de apoio à liquidez das empresas”. Esta linha já atribuiu mais de 90% da sua capacidade total de 400 milhões.
2 Abril 2020, 08h55

O Governo já libertou 365 milhões de euros para apoiar 817 empresas, anunciou hoje o ministério da Economia num balanço sobre as linhas de crédito de apoio à economia aprovadas para combater o impacto económico da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“À data, foram já aprovadas 817 operações, correspondentes a 365 milhões e com um período médio de aprovação de cinco dias, resultante de um enorme esforço para responder rapidamente às empresas e aos seus trabalhadores”, segundo um comunicado divulgado pelo ministério de Pedro Siza Vieira.

A Linha de Crédito Capitalizar 2018-COVID-19 foi lançada a 12 de março, “como primeira resposta de apoio à liquidez das empresas”. Mas “face à elevada procura, a linha foi alargada de 200 para 400 milhões no dia 27 de março”, de acordo com a tutela.

Esta linha tem as seguintes condições: “financiamento máximo por empresa: 1,5 milhões de euros na Dotação Fundo de Maneio e 1,5 milhões de euros na Dotação Plafond Tesouraria; contragarantia: 100%; prazo da operação: para Fundo de Maneio é de 4 anos, para Tesouraria entre 1 e 3 anos; juros: modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread, de acordo com os limites máximos de spreads indicados no Documento de Divulgação; candidaturas: junto dos bancos”.

Além desta linha, o Governo também lançou quatro outras linhas específicas num valor conjunto de três mil milhões de euros para apoiar os setores da restauração e similiares, empresas do turismo; agências de viagem; animação turística, organizadores de eventos; indústria.

Estas linhas têm como condições: valor máximo por empresa de 1,5 milhões de euros; garantia até 90%; contragarantia de 100%; prazo da operação até 4 anos; juros: modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread de até 1 ponto (1 ano), até 1,25 pontos (1 a 3 anos) ou até 1,5 pontos (mais de 3 anos); carência de capital e juros de um ano; com as candidaturas a terem de ser realizadas junto dos bancos.

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