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Lloyds sobe 29% os lucros até Setembro

Já no que se refere ao trimestre propriamente dito (Junho a Setembro) o Lloyds divulgou uma queda anual de 68% no lucro líquido para 219 milhões de libras (245 milhões de euros). Tudo por causa de uma provisão extraordinária de mil milhões de libras para indemnizar clientes de vendas indevidas de seguros de crédito.
26 Outubro 2016, 14h00

O banco britânico Lloyds Bank divulgou hoje uma subida de 29% nos primeiros nove meses para 2.076 milhões de libras (2.139,8 milhões de euros). Tudo porque teve um efeito extraordinário no terceiro trimestre: um custo (provisão) de mil milhões de libras (1.116 milhões de euros) por causa das indemnizações para compensar os clientes a quem que foram indevidamente vendidos seguros de crédito.

Já no que se refere ao trimestre propriamente dito (Junho a Setembro) o Lloyds divulgou uma queda anual de 68% no lucro líquido para 219 milhões de libras (245 milhões de euros) e recuo de 1% na receita.

Apesar da queda no lucro trimestral, o banco reafirmou suas projeções financeiras para 2016.

As ações do banco estiveram a cair 3,8 por cento.

O banco liderado pelo português António Horta Osório viu as imparidades subirem acima do esperado ao mesmo tempo que uma mudança contabilística levou a uma melhoria do rácio de capital.

O CET1 (rácio capital) aumentou para 14,1% antes do dividendo (13,4% post-dividendo) impulsionado pelo resultado recorrente e forte capital.

Excluindo os custos e outros itens extraordinários, o lucro caiu 3 por cento, revelou o banco com sede em Londres, num comunicado divulgado nesta quarta-feira, ficando abaixo da média das estimativas compiladas pela Bloomberg. Os lucros antes dos impostos foram de 1,9 mil milhões de libras (2.123 milhões de euros), ligeiramente abaixo dos 1,97 mil milhões de libras registados no mesmo período de há um ano atrás.

Os resultados recorrente (sem extraordinários) até Setembro caiu 4% para 6.073 milhões de libras (6.786 milhões de euros).

Recentemente, o governo do Reino Unido anunciou que vai reiniciar a privatização do Lloyds, com a venda gradual de sua fatia de 9,1% no banco.

António Horta Osório disse em comunicado que “O Grupo apresentou um desempenho financeiro robusto nos primeiros nove meses do ano com lucros contabilísticos antes de impostos a crescerem 50% para 3,3 mil milhões de libras [3,7 mil milhões de euros], o que demonstra a força do nosso modelo de negócios diferenciado, focado no Reino Unido, e de baixo risco. Continuamos focados nas nossas metas de apoiar as pessoas, as empresas e as comunidades, tal como estabelecido no nosso Plano [‘Helping Britain Prosper Plan’]. A transformação do Grupo e a bem sucedida execução da estratégia, a par com as vantagens competitivas ao nível dos custos e riscos, posicionam bem o banco para alcançar o nosso objetivo de se tornar o melhor banco para os clientes e acionistas “.

 

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