[weglot_switcher]

Lone Star reconhece “contributo significativo” de Ramalho e pede “transição suave” no Novobanco

António Ramalho mantém-se no cargo até agosto. Até lá, o maior acionista pede que o gestor ajude o banco a fazer uma transição suave.
31 Março 2022, 16h30

A Lone Star, que detém 75% do Novobanco, reconhece o “contributo significativo” que António Ramalho deu ao colocar o Novobanco no caminho dos lucros. E pede que o gestor ajude a equipa ao contribuir para uma “transição suave”. O presidente executivo vai sair em agosto.

“A Lone Star reconhece o contributo significativo que António Ramalho deu para recuperar a marca Novobanco em Portugal e colocar o banco [num caminho de] rentabilidade sustentável”, refere fonte oficial do fundo norte-americano ao Jornal Económico.

A mesma fonte indica ainda que “esperamos que o António [Ramalho] contribua para o sucesso do banco nos próximos meses e garanta uma transição suave e ordeira no início de agosto de 2022”.

António Ramalho comunicou esta quinta-feira ao Conselho Geral de Supervisão (CGS) que vai sair do Novobanco. Em comunicado, o banqueiro diz que “acredita ser este o momento certo para anunciar o seu desejo de deixar o cargo que assumiu há cerca de seis anos”.

O CEO sai da instituição depois de apresentar as contas do primeiro semestre. O Conselho Geral e de Supervisão já está a procurar um sucessor e António Ramalho, que fica como consultor do órgão liderado por Byron Haynes, vai ser ouvido na escolha do novo CEO, apurou o Jornal Económico.

Byron Haynes, presidente do CGS, deixa no comunicado um agradecimento a António Ramalho pela “sua liderança ímpar, a sua dedicação e o seu contributo para garantir a viabilidade de longo-prazo do Novobanco. António Ramalho foi o rosto da liderança de um processo de transformação do banco, que incluiu a concretização de todos os compromissos definidos no Plano de Reestruturação”.

Por seu lado, António Ramalho sublinhou na mesma nota o “privilégio que constituiu a possibilidade de liderar uma vasta equipa num processo único e irrepetível, numa conjuntura adversa e em cujo sucesso poucos acreditavam, preservando um banco sistémico, milhares de postos de trabalho e um incontável número de empresas, e dessa forma o normal funcionamento da Economia Portuguesa”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.