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Lucro da Corticeira Amorim sobe 7% no primeiro trimestre para 20 milhões de euros

As vendas da empresa subiram ligeiramente, para 204 milhões de euros, nos primeiros três meses de 2020. Os “sinais de abrandamento” entre janeiro e março resultaram da guerra comercial.
14 Maio 2020, 17h16

A Corticeira Amorim obteve um lucro de 20 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais 7% do que no mesmo período de 2019, anunciou esta quinta-feira a empresa, após o fecho do mercado. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a holding refere que as suas vendas aumentaram ligeiramente (0,7%), para 204 milhões de euros, apesar da pandemia.

No entanto, a cotada admite que, mesmo antes do novo coronavírus, “o início do ano também foi afetado pelos sinais de abrandamento” que derivaram “da guerra comercial entre os Estados Unidos [EUA] e a China e também pelo aplicar de tarifas de 25% impostas pelos EUA à importação de vinhos europeus com menos de 14% álcool”.

O EBITDA – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – consolidado desta corticeira nacional subiu 2,8% em termos homólogos, para os 35,8 milhões de euros, por causa dos “aumentos de preços de venda e os ganhos de eficiência operacional nas várias unidades de negócio, que compensam o efeito negativo do aumento do preço de consumo das matérias-primas”.

A nível de unidades de negócio, aquela que tem o maior peso na totalidade das suas vendas – rolhas – registou um acréscimo de 1%,. Já a de revestimentos destacou-se por ter invertido a tendência de queda das vendas nos trimestres anteriores, fechando o período compreendido entre janeiro e março de 2020 com um crescimento do volume de negócios de 11%.

Nos primeiros três meses de 2020, a empresa liderada por António Rios de Amorim reportou uma caixa e equivalentes com 74 milhões de euros, o que lhe permite “salvaguardar eventuais limitações de liquidez que possam vir a ocorrer”, segundo o relatório e contas divulgado esta tarde.

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