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Lucro da Ericsson cai 5% para 208 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020

Nos primeiros três meses deste ano, o lucro operacional caiu 12%, para 4.306 milhões de coroas suecas (394 milhões de euros). Já as vendas líquidas cresceram 2%, para 49.750 milhões de coroas suecas (4.549 milhões de euros), comparativamente ao período homólogo de 2019.
22 Abril 2020, 17h44

A Ericsson registou uma quebra de 5% no lucro relativo ao primeiro trimestre de 2020, para 208 milhões de euros, face a igual período de 2019, de acordo com a informação prestada ao mercado pelo grupo de telecomunicações, esta quarta-feira, 22 de fevereiro. Além da queda nos lucros, o grupo sueco adiantou que a pandemia da Covid-19 teve impacto no lucro operacional, ainda que “limitado”, e prevê que os efeitos do surto epidemiológico do novo coronavírus poderá atrasar os lançamento comercial da quinta geração móvel no continente europeu. Ainda assim, a Ericsson manteve a previsão dos resultados para os próximos dois anos.

Nos primeiros três meses deste ano, o lucro operacional caiu 12%, para 4.306 milhões de coroas suecas (394 milhões de euros), lê-se no comunicado enviado à redação. Já as vendas líquidas cresceram 2%, para 49.750 milhões de coroas suecas (4.549 milhões de euros), comparativamente ao período homólogo de 2019.

Ainda que tenha registado um “impacto limitado”, o presidente executivo da Ericsson, Börje Ekholm, salientou que a mantém uma oferta 5G, bem como “uma estrutura de custos competitiva” – os equipamentos 5G do grupo sueco já são utilizados em 29 redes globais.

Ekholm sinais de resiliência durante a pandemia por parte da indústria
O CEO da Ericsson revelou também a existências de incertezas no curto prazo sobre a evolução das vendas, devido à pandemia da Covid-19. Contudo, salientou que a situação económica atual e as projeções da empresa não levam o grupo a alterar metas para o período 2020-2022.

O grupo sueco espera, contudo, que o segundo trimestre seja “um pouco pior do que o normal”, devido à situação de contratos estratégicos que podem ter sido afetados pela incerteza causada pelo novo coronavírus.

Perante o atual cenário na Europa, Börje Ekholm revelou que os investimentos no 5G estão “atrasados” e, por isso, assumiu que “a Europa pode ficar para trás numa infraestrutura digital crítica para o futuro”. Para o gestor, a “importância” da nova geração da rede móvel tornou-se “ainda mais evidente durante a pandemia”.

“Acreditamos que os governos devem incentivar o investimento na rede 5G como forma de revitalizar a economia”, disse, citado no comunicado referido.

Ainda assim, entre janeiro e março, a Ericsson disse ter melhorado a sua posição na Europa e garantiu ter conquistado quota de mercado na China.

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