Lucro da NOS sobe 9,3% em 2016 com ganhos de quota e receitas

O lucro líquido da operadora de telecom NOS subiu 9,3% no ano passado para os 90,4 milhões de euros, beneficiando de um crescimento de receita em todos os serviços e negócios,  anunciou a empresa, em comunicado divulgado no site da CMVM.

“A NOS consolidou os ganhos de quota de mercado, quer em receitas quer em serviços, no exercício de 2016. A 31 de dezembro, a NOS prestava cerca de 9,1 milhões de serviços, o valor mais alto de sempre atingido pela empresa”, salientou. “O crescimento verificou-se transversalmente em todos os serviços e segmentos:  televisão, comunicações móveis, internet e telefone fixo”.

As receitas tiveram um crescimento de 4,9%, face ao ano anterior, alcançando 1,5 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA – lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização – cresceu 4,4%, para os 556,7 milhões de euros.

Entre os indicadores operacionais, a NOS salientou que teve adições líquidas de 611,9 mil no número de serviços face ao final de 2015. o número de subscritores móveis registou um novo recorde, atingindo 4,456 mil e os clientes de televisão por subscrição aumentaram 3,7% para 1,6 milhões, com adições líquidas de
56,8 mil clientes face ao período homólogo, “reforçando a posição de liderança da NOS”.

A empresa anunciou que o Conselho de Administração “aprovou uma proposta de um dividendo ordinário de 20 cêntimos de euro por ação, representando um rácio de payout de 114%, constituindo um aumento de 25% face ao dividendo pago no ano anterior”. Esta proposta está sujeita à aprovação final por parte da Assembleia Geral de Acionistas.

Miguel Almeida, CEO da NOS referiu no comunicado que “2016 representou mais um ano de forte crescimento e reforço dos resultados financeiros, bem como mais uma etapa na execução da estratégia de crescimento da NOS, apresentada em 2014, onde se estabeleciam como principais objetivos o crescimento de quota
de mercado e reforço da nossa posição competitiva no mercado português das comunicações”.

Sublinhou que “a meta então definida, de crescimento de quota de mercado em receitas para 30% em 2018, foi já alcançada em 2016” e que a empresa continua a apostar em Portugal, tendo investido só no último exercício perto de 400 milhões de euros.

[Notícia atualizada às 08h18]