[weglot_switcher]

Lucro do Goldman Sachs cai para 3 mil milhões no primeiro trimestre

O banco norte-americano reportou esta terça-feira receitas de 12,22 mil milhões de dólares (11,15 mil milhões de euros), menos 3% em relação aos primeiros três meses de 2022.
18 Abril 2023, 16h51

O lucro do Goldman Sachs caiu 19% para 3,09 mil milhões de dólares (cerca de 2,82 mil milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano.

O banco norte-americano reportou esta terça-feira receitas de 12,22 mil milhões de dólares (11,15 mil milhões de euros), menos 3% comparativamente aos primeiros três meses de 2022 e ligeiramente abaixo das estimativas que apontavam para, pelo menos, 12,79 mil milhões de dólares.

Por outro lado, os lucros por ação (EPS – Earnings Per Share) ficaram acima das previsões dos analistas, uma vez que se fixaram em 8,79 dólares (mais do que os 8,10 dólares antecipados pelos especialistas da Refinitiv). O lucro líquido, sem ser o atribuível aos acionistas, foi de 3,23 mil milhões de dólares (2,95 mil milhões de euros).

Entre os motivos deste recuo em diversas atividades do banco entre os meses de janeiro e março está a abrandamento do mercado transacional – as fusões e aquisições caíram em número e valor no início de 2023 -, o prejuízo de cerca de 470 milhões de dólares relacionados com a venda parcial do portefólio Marcus e a quebra nos empréstimos ao consumidor.

A receita de equities trading do Goldman Sachs caiu 7%, para 3,02 mil milhões, sendo que a estimativa de Wall Street apontava para 2,9 mil milhões. Noutro sentido, a faturação da divisão de gestão de ativos e património subiu 24% para 3,22 mil milhões de dólares.

“Os acontecimentos do primeiro trimestre atuaram como outro teste de stress da vida real, demonstrando a resiliência do Goldman Sachs e das maiores instituições financeiras do país. A nossa cultura de gestão de risco profundamente enraizada, forte liquidez e posição de capital robusta permitiram-nos continuar a apoiar os nossos clientes e entregar um desempenho sólido”, afirmou o presidente e CEO do Goldman Sachs, no relatório financeiro.

Segundo David Solomon, a instituição bancária com sede em Nova Iorque está “a operar a partir de uma posição de força e continuamos focados na execução da nossa estratégia para aumentar ainda mais as nossas principais franquias de banca global e mercados e gestão de ativos e riquezas”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.