Os lucros da Greenvolt subiram 43% para 1,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano face a período homólogo, anunciou hoje a empresa.
Excluindo custos de transação, o EBTIDA disparou 241% para 22 milhões de euros, com as receitas totais a subirem 167% para 56, milhões de euros, com “o segmento da biomassa residual a dar o maior contributo dada a maturidade deste negócio”.
A companhia tem em operação e em construção um total de 371 megawatts (MW) em todas as tecnologias. O pipeline de projetos de desenvolvimento de energia solar fotovoltaica e eólica atinge os 6,6 gigawatts com 2,7 gigawatts em fase avançada até ao final de 2023.
“Os resultados desta área de negócio refletem a fase de preparação dos projetos e a expansão da atividade, cujas receitas provenientes da estratégia de rotação de ativos apenas são geradas pelo processo de alienação, bem como os custos operacionais incorridos durante a fase de construção dos parques solares em construção em Portugal. Nesta medida, o EBITDA gerado foi negativo em cerca de 2,9 milhões de euros, tendo as receitas ascendido a 2,2 milhões, na sua maioria relacionadas com serviços de asset management”, segundo a companhia.
Em relação à invasão russa da Ucrânia, e sobre o facto de deter a empresa polaca de energias renováveis V-Ridium (V-R), a empresa liderada por João Manso Neto disse que ” não espera efeitos adversos materiais face à dramática situação que se vive na Ucrânia, apesar da V-R ter atividade significativa na Polónia e Roménia, e países vizinhos”.
A dívida financeira líquida da GreenVolt no final de março de 2022 atingia os 180,5 milhões de euros, “sendo que as linhas de Caixa e equivalentes eram de 238,1 milhões de euros”.
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