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Lucros da Jerónimo Martins crescem 4,1% para 401 milhões de euros

As vendas da Jerónimo Martins subiram 6,5% em 2018 para um total de 17,3 mil milhões de euros em 2018.
  • Inácio Rosa / Lusa
27 Fevereiro 2019, 17h23

A Jerónimo Martins registou uma subida nos lucros em 2018. A retalhista teve uma subida dos lucros em 4,1% para 401 milhões de euros no ano passado face a período homólogo.

As vendas da Jerónimo Martins subiram 6,5% em 2018 para um total de 17,3 mil milhões de euros, anunciou a companhia presidida por Pedro Soares dos Santos esta quarta-feira, 27 de fevereiro.

As vendas da cadeia polaca Biedronka, em moeda local, cresceram 5,8% no ano passado. Quanto ao Pingo Doce, as vendas aumentaram 4,6%. Já as vendas da Recheio subiram 4% no ano passado.

Quanto à rede colombiana Ara registou um crescimento das vendas de 53,9%, enquanto a Hebe, dedicada a produtos de saúde e de beleza, viu as vendas aumentarem em 25% ao longo de 2018.

No ano passado, as vendas da Biedronka atingiram 11.691 milhões de euros, representando 67,4% da faturação consolidada do grupo, um ligeiro decréscimo face ao peso de 68% protagonizado no exercício precedente.

O EBITDA do Grupo Jerónimo Martins atingiu 960 milhões de euros, após uma subida de 4,1% no ano passado.

O grupo fechou o ano passado com uma dívida líquida de 80 milhões de euros.

“Em linha com a política de dividendos, na assembleia geral de acionistas, o conselho de administração vai propor o pagamento de um dividendo de 204,2 milhões de euros, que corresponde a 0,325 euros por ação (valor bruto)”, revela o grupo em comunicado divulgado há minutos às CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

payout ratio, que mede a porção do lucro atribuível aos acionistas, é de 50,9%.

“2018 foi um ano de grandes concretizações. Apesar dos novos desafios trazidos pela proibição de operar aos domingos na Polónia, a Biedronka entregou crescimento LFL [‘like-for-like’, ou seja, em condições equiparáveis], margem EBITDA estável e ganhos de quota de mercado, provando a sua força, flexibilidade e resiliência”, defende Pedro Soares dos Santos, presidente executivo do Grupo Jerónimo Martins, no referido comunicado.

O mesmo responsável acrescenta que “o grupo voltou a atingir os objetivos traçados e a entregar um crescimento de vendas e resultados muito positivos”.

“Este desempenho assume especial relevância se considerarmos o elevado nível de investimento, a contínua melhoria dos pacotes remuneratórios dos nossos colaboradores e o progresso registado no sentido de atingirmos os nossos objetivos de sustentabilidade”, garante Pedro Soares dos Santos.

O presidente executivo do Grupo Jerónimo Martins alerta que, “para 2019 antecipamos mais desafios nos mercados em que operamos e mais incerteza no contexto internacional”.

“Acredito, no entanto, que entrámos no novo ano com as nossas operações reforçadas e que se mantêm válidas as prioridades estratégicas definidas: continuar a investir na expansão e no crescimento, reforçar posições de liderança e preservar o nosso perfil de rentabilidade”, conclui Pedro Soares dos Santos.

 

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