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Lucros da Mota-Engil sobem para 24 milhões em 2018

O volume de negócios da companhia cresceu 2.818 milhões de euros, “um valor recorde no grupo”, com a faturação a aumentar em todas as regiões: Europa, África e América Latina. A Mota-Engil anuncia o regresso à distribuição de entre 50% a 75% dos lucros em dividendos.
  • Cristina Bernardo
1 Março 2019, 08h04

Os lucros da Mota-Engil subiram 1387% para 24 milhões de euros em 2018. Neste período, o volume de negócios da companhia cresceu 2.818 milhões de euros, “um valor recorde no grupo”, com a faturação a aumentar em todas as regiões: Europa, África e América Latina.

Em África, o volume de negócios subiu 5% para 908 milhões de euros. A carteira de encomendas em África atinge os 2.750 milhões de euros, cerca de 50% do total do grupo.

Este valor “permite antever uma evolução futura positiva nesta região que tem Angola e Moçambique como mercados-chave, a par de um conjunto de outros mais recentes e cada vez mais relevantes no contributo para o grupo”.

Já na América Latina, o grupo atingiu pela primeira vez uma faturação superior a 1.000 milhões de euros, mais 13% face a período homólogo.

Por sua vez, na Europa, o volume de negócios cresceu 3% para 856 milhões de euros. Nesta região, a carteira de encomendas atinge os 1.200 milhões de euros, com a Mota-Engil a revelar que “tem uma perspetiva de evolução positiva do mercado de infraestruturas para os próximos anos em Portugal”.

Nos resultados globais da companhia, o EBITDA cresceu 1% para 409 milhões de euros, com uma margem de 15%.

A Mota-Engil destaca que tinha no final de 2018 uma carteira de encomendas no valor de 5.465 milhões de euros, “o maior valor aé hoje registado no grupo”.

A companhia refere que este nível de carteira de encomendas é o “equivalente a mais dois anos de atividade, especialmente em África, onde conta com 50% do valor”.

Ao nível do investimento, este atingiu os 287 milhões de euros em 2018, com a maior parte (186 milhões) a destinarem-se a África e com contratos de médio e longo prazo no segmento de mining.

O grupo destaca que reduziu a sua dívida liquida face a junho em 49 milhões, com o rácio dívida líquida / EBITDA a situar-se em 2,3 vezes, “mantendo o nível de sustentabilidade financeira em linha com os objetivos traçados”.

Na apresentação de resultados que está publicada no site da CMVM, a Mota-Engil refere que “o pagamento de dividendos vai ser retomado com um ‘payout’ de 50% a 75%”.

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