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Lufthansa e United Airlines consideram entrada no capital da TAP, diz jornal alemão

As duas companhias aéreas estão a considerar a entrada na companhia aérea portuguesa.
  • TAP Portugal
26 Fevereiro 2020, 17h40

As companhias aéreas Lufthansa e United Airlines estão a considerar a possibilidade de entrar no capital da TAP Air Portugal, avança esta quarta-feira o jornal alemão “Sueddeutsche Zeitung” citado pela “Reuters”.

Embora as conversas ainda não estejam concluídas, o processo ainda se pode arrastar durante algum tempo, aponta o jornal alemão. As três companhias aéreas, todas membros da Star Alliance, recusaram comentar qualquer desenvolvimento das negociações.

Ainda assim, o “Sueddeutsche Zeitung” aponta que a companhia alemã se colocou num dilema, uma vez que se trata de um “caso de reestruturação” devido aos prejuízos de 100 milhões de euros no ano passado. Os pontos positivos destacados pelo jornal alemão são a forte ligação da TAP na ponte aérea entre Portugal e a Europa e a forte presença da empresa no Brasil.

No entanto, algo que coloca a Lufthansa de ‘pé atrás’ passa pela possibilidade de perder a TAP para a Delta Airlines, que atualmente se está a expandir de forma “agressiva”, classifica o jornal alemão, assim como a má experiência que a Lufthansa teve com a Austrian e a Brussels Airlines, companhias de dimensão considerável, que não verificaram lucros.

Marques Mendes já tinha revelado, no seu espaço televisivo semanal, que David Neeleman estava a negociar a venda da sua posição a “uma grande companhia aérea europeia”, tendo referido no passado domingo que as negociações ainda estavam fechadas mas “muito bem encaminhadas”, faltando apenas acertar alguns detalhes.

De relembrar que a TAP Air Portugal voa para mais de 85 destinos mundiais. Atualmente, a TAP opera com uma frota de 106 aeronaves, onde se incluem 27 aviões para voos de longo curso. A companhia aérea portuguesa foi parcialmente privatizada em 2015 e 50% da empresa é detida pelo Estado português, enquanto o empresário brasileiro David Neeleman detém 45% e os empregados da TAP detém os restantes 5%.

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