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Madeira: Albuquerque satisfeito com solução para voto de eleitores isolados

O presidente do executivo madeirense disse que agora é necessário “organizar a logística para garantir que as pessoas que estão nas mesas de voto podem estar nessas mesas em condições de segurança sanitária, sem risco de contaminação”.
20 Janeiro 2022, 09h10

“Ainda bem que esta situação está resolvida. É uma situação que me preocupava porque era preciso conciliar o exercício do direito de voto com as condições sanitárias”, disse Miguel Albuquerque, questionado pelos jornalistas à margem da apresentação de um projeto na freguesia de São Vicente, no norte da ilha.

“Acho que temos condições para fazê-lo e é importante as pessoas irem votar. Umas eleições como estas são importantes para o futuro do país”, defendeu o presidente do Governo Regional da Madeira, de coligação PSD/CDS-PP.

Miguel Albuquerque sublinhou que agora é necessário “organizar a logística para garantir que as pessoas que estão nas mesas de voto podem estar nessas mesas em condições de segurança sanitária, sem risco de contaminação”.

“E, por outro lado, [é preciso garantir] que os horários são devidamente divulgados para as pessoas que estão em confinamento poderem fazer em segurança o exercício do voto”, acrescentou.

Os eleitores que se encontrem em isolamento devido à Covid-19 podem sair de casa para votar no dia 30 de janeiro, anunciou a ministra da Administração Interna, adiantando que o Governo recomendará uma hora específica.

“O período mais adequado será, provavelmente, a última hora, entre as seis [da tarde] e as sete”, declarou Francisca Van Dunem.

A decisão do Governo surge após ter chegado ao Ministério da Administração Interna o parecer do conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o voto dos eleitores em isolamento nas eleições legislativas antecipadas.

Interrogado sobre quantas pessoas sairão do isolamento para votar na Madeira, Miguel Albuquerque referiu não ter qualquer estimativa.

Já relativamente à possibilidade de o voto ser recolhido em casa das pessoas em isolamento devido à Covid-19, o chefe do executivo insular e presidente do PSD/Madeira disse considerar mais adequada a solução encontrada pelo Governo central.

O governante recordou ainda que é defensor da adoção do voto digital.

“Acho que isso se consegue fazer e era bom que se começasse a trabalhar nisso”, apontou, defendendo que com as novas tecnologias há condições para fazê-lo.

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