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Madeira: JPP diz que IVA a 22% é exemplo de má gestão do PSD

No que diz respeito ao IRS, Élvio Sousa frisa que o PSD e o CDS exploram “vergonhosamente” a classe média, visto que as famílias que se encontram nos terceiro e quarto escalões não têm o diferencial máximo de 30% e de apenas 20%.
30 Agosto 2022, 17h00

O líder do Grupo Parlamentar do Juntos pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, afirma que a taxa do IVA na Madeira a 22% é um exemplo da má gestão do PSD.

“O PSD tem vindo a público afirmar que a Região tem sido um exemplo na redução da carga fiscal, mas esquece de exercer a comparação com os Açores, onde o IVA da taxa geral encontra-se a 16% e os escalões do IRS com o diferencial fiscal de 30%, conforme as vantagens do regime autonómico”, aponta.

“É preciso relembrar ao PSD e ao CDS, este último que, entretanto, veio defender a redução do IVA em finais de 2019, que a Madeira tem o IVA mais alto não só das regiões autónomas, como de todas as regiões ultraperiféricas. E, além do mais, o IVA está às taxas de 5%, 12% e 22% devido à má gestão e despesismo do PSD”, sublinha.

No que diz respeito ao IRS, Élvio Sousa frisa que o PSD e o CDS exploram “vergonhosamente” a classe média, visto que as famílias que se encontram nos terceiro e quarto escalões não têm o diferencial máximo de 30% e de apenas 20%.

“Ou seja, o PSD/CDS só aplica o diferencial máximo de 30% a uma pessoa que tenha o rendimento coletável até 10.736 euros ao ano, e ainda se afirmam sociais-democratas”, realça.

“Uma outra contradição reside no facto do PSD/CDS reduzir ao limite máximo a derrama para lucros milionários, e não reduz ao máximo o imposto sobre o rendimento das pessoas que recebem acima de 10.736 euros anuais”, diz, por fim.

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