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Madeira: Paulino Ascensão deixa em aberto futuro à frente do Bloco de Esquerda

“Vamos ter tempo nos próximos dias para reunir os órgãos, analisar os resultados e encarar as decisões que forem necessárias tomar”, afirmou.
6 Outubro 2019, 22h03

O líder do Bloco de Esquerda na Madeira, Paulino Ascensão, em declarações à RTP Madeira, deixou em aberto o futuro à frente da liderança do BE na Madeira, depois de já se saber que o partido perde o seu representante da madeira na Assembleia da República.

“Vamos ter tempo nos próximos dias para reunir os órgãos, analisar os resultados e encarar as decisões que forem necessárias tomar”, afirmou.

O bloquista deveu este resultado ao facto de ter havido nestas eleições um efeito de arrastamento da bipolarização que se sentiu nas eleições regionais e por em 2015 só terem sido necessário 13 mil votos para eleger um deputado, enquanto em todas as eleições anteriores seriam sempre necessários mais de 16 mil votos.

“Foi um cenário de grande dispersão, desta vez a polarização transpôs-se das regionais para as legislativas, não na mesma medida, mas continua a haver uma grande bipolarização entre os dois maiores partidos que vão eleger todos os deputados”, disse.

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