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Madeira: Trabalhadores da ARM exigem fim de discriminação nos horários, salários e subsídio de refeição

Os trabalhadores reuniram-se com o objetivo de analisar o ponto da situação das negociações da revisão do Acordo de Empresa (AE), nomeadamente o resultado da última reunião com a Administração da ARM realizada no dia 7 deste mês.
21 Julho 2022, 15h27

Os trabalhadores da Águas e Resíduos da Madeira (ARM) exigiram, reunidos em plenário nos dias 19 e 20 de julho (terça e quarta-feira) exigiram o fim da discriminação nos horários de trabalho, nos salários e no valor do subsídio de refeição.

Os trabalhadores reuniram-se com o objetivo de analisar o ponto da situação das negociações da revisão do Acordo de Empresa (AE), nomeadamente o resultado da última reunião com a Administração da ARM realizada no dia 7 deste mês.

“Após todo o impasse criado pela Administração da ARM, pese embora mantenha as reuniões de negociação e de acompanhamento de processo de aplicação do AE e pelos aumentos salariais, não surtiram efeitos práticos às justas reivindicações dos trabalhadores”, sublinham os trabalhadores.

Os trabalhadores frisam que das Secretarias da Tutela e do Governo Regional não foram tomadas medidas para resolver a situação dos trabalhadores, que não têm aumentos salariais, nem responderam ao abaixo-assinado dos trabalhadores e aos pedidos de reunião apresentados pelo Sindicato das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE).

“Da última reunião realizada a 7 de julho, a Administração da ARM, foi clara em afirmar que o resultado da reunião com a tutela é de que não há verbas para aumentar salários, nem atualizar o subsídio de refeição igualando o valor a todos os trabalhadores, assim como não se disponibilizaram para aprovar a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais a todos os trabalhadores”, salientam.

Por fim, referem o Governo Regional é responsável pela situação criada aos trabalhadores da ARM,
empresa de capitais públicos, nomeadamente pela não valorização do trabalho e dos trabalhadores, pelo não reconhecimento da antiguidade e das qualificações profissionais, não aumento dos salários, não pôr fim às discriminações salariais e subsídios de refeição, pela não redução do horário de trabalho para as 35 horas para todos os trabalhadores e pela não valorização dos fatores de risco para a saúde dos trabalhadores.

Nesse sentido, mandatam a comissão sindical e o sindicato para convocar “ações de luta adequadas em defesa das nossas justas reivindicações, nomeadamente, reunir com os Grupos e Representantes Parlamentares da Assembleia Legislativa da RAM, tornar pública a situação dos trabalhadores e o recurso à greve a agendar no mês de setembro, caso seja necessário”.

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