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Mais de 30 nacionalidades compraram euros em Fátima

Com a visita do Papa Francisco a Fátima, o balcão local da Unicâmbio revelou que mais de 30 nacionalidades compraram euros entre 11 e 15 de maio. Além das mais comuns, a Unicâmbio revela ter comprado divisa chilena, argentina e mesmo sul-coreana.
  • REUTERS/Rafael Marchante
17 Maio 2017, 18h58

Durante uma conferência de imprensa em Lisboa, Pedro Jerónimo, administrador da Unicâmbio, afirmou que a loja da empresa em Fátima adquiriu mais de trinta moedas de diferentes nacionalidades no período entre os dias 11 e 15 de maio, “desde as tradicionais moedas, como o dólar norte-americano, o franco suíço, a libra esterlina e a moeda polaca, até às divisas da Argentina, Chile e da Coreia do Sul”. Pedro Jerónimo continuou, afirmando que “dezenas de milhares de euros por dia foram comprados na loja de Fátima, não só durante a estada do Papa, mas nos dias posteriores, até 15 de maio”.

Após considerar que a afluência nestes dias foi exponencial e que “a organização do evento foi um sucesso”, o administrador da Unicâmbio afirmou que “haverá um incremento” no turismo religioso e no interesse pela localidade de Fátima e por aquela zona do país, onde a Unicâmbio abriu um balcão a 01 de agosto de 2016.

Este é um dos 75 portugueses desta empresa, que se prepara para inaugurar mais dois: um no Fórum Sintra (até final de maio), e outro em Santarém, prevendo o administrador um total de 80 lojas abertas até ao final do ano. a expansão será também feita a nível internacional. À loja já existente em Luanda, Angola, até ao final do ano será aberto um balcão na Guiné-Bissau, mas também em São Tomé e Príncipe e em Cabo Verde. Na Europa, o foco é Inglaterra, Suíça e os países onde as comunidades portuguesas têm presença significativa.

Em declarações à Lusa, Pedro Jerónimo garantiu que estão já em circulação 10.000 cartões pré-pagos da Unicâmbio, que permitem carregamentos em 50 diferentes moedas estrangeiras. Ainda neste domínio, o administrador revelou que a empresa pretende lançar o “cartão corporate, que vai permitir aos colaboradores das empresas usarem-nos nas suas viagens, permitindo às empresas controlar custo e fundos de tesouraria”.

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