A Guarda Costeira italiana resgatou hoje mais de dois mil migrantes a partir de 16 embarcações que estavam ao largo da Líbia, à deriva, segundo noticia a agência France Presse. A associação Médicos Sem Fronteiras prestou cuidados de saúde a 1.145 pessoas, no decurso das operações de salvamento. “Os estados da União Europeia continuam a fechar os olhos” e em 2017 “o mar continua a ser um cemitério,” declarou essa associação, prontamente, na rede social Twitter.
Por seu lado, o diretor da Agência da Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-membros da União Europeia (Frontex) criticou recentemente as organizações não governamentais (ONG) que auxiliam migrantes ao largo da Líbia, dizendo que “incentivam o tráfico” e “colaboram mal com a polícia.” O número de mortos ou de pessoas desaparecidas no Mar Mediterrâneo, provenientes da Líbia, cifra-se em mais de 600 desde o início do ano, tendo sido de mais de cinco mil em 2016, de acordo com os dados mais recentes.
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