[weglot_switcher]

Marcelo e mais restrições depois de 9 de janeiro: “Se for necessário reforçar, reforçamos”

O primeiro-ministro português avisou hoje que Portugal deverá prolongar as medidas para lá de 9 de janeiro, a data limite para as restrições previstas para o período festivo. Marcelo considera que o aviso é “sensato”.
16 Dezembro 2021, 13h44

O Presidente da República considera que é real a possibilidade de mais restrições depois de 9 de janeiro e que o aviso feito hoje pelo primeiro-ministro é “sensato”.

“O primeiro-ministro apresentou um cenário: ‘estamos com uma orientação, se tudo correr bem, não implica mais restrições; se for necessário reforçar, reforçamos, é sensato'”, começou por dizer hoje Marcelo Rebelo de Sousa.

“As pessoas percebem que já estamos muito em cima do natal, é um pulinho até ao natal e até ao fim do ano. As pessoas sabem como comportar-se”, acrescentou, em declarações aos jornalistas à saída do hospital após uma intervenção cirúrgica para retirar duas hérnias.

“Não vale a pena por o carro à frente dos bois, vamos ver o que se passa, depende da evolução externa e interna, não vale a pena especular”, acrescentou.

O primeiro-ministro português avisou hoje que Portugal deverá prolongar as medidas para lá de 9 de janeiro, a data limite para as restrições previstas para o período festivo.

António Costa disse que as medidas serão “seguramente prorrogadas” porque a “nove de janeiro não vamos estar em condições de retirar estas medidas” devido à nova variante Ómicrom, revelou hoje em Bruxelas, citado pelo “Expresso”.

Ao mesmo tempo, o governante também avançou que a partir de 9 de janeiro vai ser preciso “manter as medidas de controlo das fronteiras”.

António Costa também falou sobre a possibilidade de ser administrada uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 em Portugal. “Está neste momento a decorrer uma nova compra, um processo de compra de uma vacina adaptada já à Ómicron, que só estará disponível depois da primavera e nós já apresentamos o nosso pedido de aquisição dessas vacinas”, referiu o primeiro-ministro.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.