Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita às presidenciais, pede um controlo imediato nas fronteiras e expulsão de estrangeiros referenciados pelos serviços secretos. As declarações de Marine Le Pen surgem como reação ao tiroteio que esta quinta-feira vitimou um polícia e feriu outros dois nos Campos Elísios, uma das zonas mais movimentadas de Paris, em França.
A líder da extrema-direita francesa, que tem vindo a fazer campanha pela saída do país da União Europeia e defendido políticas anti-imigração, apela agora ao primeiro-ministro socialista, Bernard Cazeneuve, que tome uma posição mais crítica e imediata para combater a onda de terrorismo que tem abalado a França nos últimos anos.
Marine Le Pen cancelou todas as ações de campanha da Frante Nacional marcadas para esta sexta-feira, último dia de campanha antes da primeira volta às presidencias de domingo, dia 23. Tal como ela, também o candidato conservador, François Fillon, e o centrista, Emmanuel Macron, optaram por suspender as atividades agendadas.
O indivíduo, que terá alvejado mortalmente um polícia e ferido outros dois e um turista, já foi identificado pelas autoridades. Trata-se de um homem de 39 anos, que vivia nos subúrbios de Paris e estava referenciado pelos serviços secretos. As autoridades estão agora a interrogar três familiares do atirador.
Um segundo suspeito entregou-se entretanto às autoridades em Antuérpia, no norte da Bélgica. O grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico, que reivindicou o ataque, identificou o homem como Abu Yousif al-Belgiki, que significa “O belga” em árabe.
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