“Este contrato de Neymar [para o PSG] é de doidos. Só prova que o futebol é uma coisa completamente à parte”, criticou hoje Luís Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal no ‘Jornal da Noite’ da SIC.
O analista político fez uma comparação entre os países, as empresas e os cidadãos que tiveram de reduzir gastos devido à crise financeira surgida em 2008, e os clubes de futebol. “Só os clubes continuam a gastar à grande e à francesa”, defendeu.
“A UEFA devia por mão nisto, porque estas situações, estes contratos vão criar mais desigualdade e mais endividamento”, avançou Marques Mendes, pedindo que os responsáveis do organismo europeu de futebol sejam “mais rigorosos, mais exigentes”.
“Fica a sensação de que isto é para a lavagem de dinheiro”, acusou Marques Mendes, insurgindo-se contra a nova onda de magnatas árabes e russos no futebol europeu de primeira linha, adiantando que se tem assistido a um conjunto de “operações imorais, ilícitas e ilegais”.
Sobre este tema, Marques Mendes, avaliou também o julgamento de Cristiano Ronaldo por alegada fuga aos impostos em Espanha, dizendo que o caso “é um absurdo” e precisando que “não é um caso comparável aos outros [jogadores de futebol em Espanha] de fuga aos impostos”.
Por rescisão unilateral por parte do jogador brasileiro, Neymar saiu esta semana do Barcelona para o PSG por uma verba de 222 milhões de euros, a mais cara de sempre na história do futebol.
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