A aplicação para encontros amorosos Tinder registou mais de metade dos resultados apresentados pela empresa-mãe, Match. As pessoas solteiras migraram para a plataforma de encontros quando esta foi criada em 2012, mas só no ano passado é que a aplicação se tornou uma das mais valiosas do mundo.
A empresa Match verificou receitas na ordem de 1.908 milhões de euros, sendo que o Tinder foi responsável por mil milhões de euros. Ainda assim, a Match também é responsável por outras aplicações amorosas, como é o exemplo da Hinge, OkCupid ou Match.com, aponta a Reuters. O objetivo da Match no curto prazo é expandir-se em mercados como a Índia ou a América Latina.
Com os resultados apresentados na passada quarta-feira, 5 de fevereiro, a empresa ficou aquém dos valores esperados pelos analistas, verificando uma quebra superior a 8% no valor das suas ações que caíram para 76 dólares. O crescimento da mais conhecida aplicação do grupo não correspondeu ao esperado pelos especialistas, mas no quarto trimestre de 2019 conseguiu atingir 5,9 milhões de subscritores, mais 36% do que no ano anterior.
Devido à popularidade da aplicação, a empresa decidiu investir na criação do Tinder Plus. Este é um recurso pago que oferece vantagens aos assinantes, como likes ilimitados e adicionais, que permitiu aumentar o retorno financeiro da empresa.
A app mais lucrativa do primeiro trimestre de 2019
No primeiro semestre de 2019, a aplicação Tinder ultrapassou a Netflix como a plataforma para dispositivos móveis que mais lucrou. Com os resultados apresentados em abril do ano passado, o serviço de streaming foi destronado, de acordo com a lista da empresa Sensor Tower, cujo ranking não incluiu os lucros das aplicações de jogos.
De agora com os dados do Sensor Tower do primeiro trimestre de 2019, o Tinder viu um aumento de 42% em comparação com o período homólogo do ano anterior. Em 2018, os ganhos foram de 183 milhões de dólares (166,3 milhões de euros) contra os 260,7 milhões de dólares (236,9 milhões de euros).
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