Não está a sonhar, não são fake news e não é clickbait: a cadeia de fast food liderada por Steve Easterbrook está preocupada com os insuficientes resultados obtidos sobretudo nos últimos dois anos e pretende apostar no mercado digital. De forma a aumentar lucros em cerca de 3% a 5% a partir de 2019, a McDonald’s vai recorrer à opção de pedidos e pagamentos online.
Até ao momento, não se sabe quais serão os 20 mil restaurantes a nível mundial abrangidos por este programa de modernização da empresa, que juntar-se-ão aos do continente asiático e do Médio Oriente que já contam com esta funcionalidade.
Em declarações durante a apresentação da nova estratégia da McDonald’s, em Chicago, a vice-presidente Lucy Brady afirmou que “a entrega ao domicílio é um mercado de 100 mil milhões de dólares (94 mil milhões de euros à cotação atual) e está a crescer”. “Há oportunidades significativas que ainda não estamos a aproveitar”, acrescentou a responsável pela estratégia da multinacional, citada pela agência noticiosa Bloomberg.
A Postmates, a Uber e a Foodpanda e GrubHub são as firmas parceiras neste projeto de reinvenção a médio prazo, cujo principal objetivo é relançar as vendas, principalmente nos restaurantes norte-americanos. Nesse encontro, Lucy Brady explicou que, atualmente, a cadeia que dirige é aquela que está mais próxima dos clientes em todo mundo. Pelos vistos, a proximidade dos restaurantes a casa das pessoas não é suficiente e a McDonald’s quer mesmo tocar-lhe à campainha.