Os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continuam a prescrever o medicamento semaglutido para a diabetes tipo II a pessoas que querem emagrecer rapidamente, mesmo depois de várias ações de sensibilização, avança o “Expresso”. O medicamento em questão custa 120 euros e o SNS comparticipa 90% deste valor, sendo que todas as embalagens dispensadas em farmácia (para diabéticos e para quem quer emagrecer) foram compradas com prescrição.
O semanário adianta que o semaglutido tem o apoio do Estado desde março de 2021, mas que no ano passado soaram os alarmes devido ao aumento inesperados de encargos no SNS. Este era um caso que já tinha sido denunciado nos Estados Unidos e que chegou agora a Portugal e levou ao disparo do consumo do medicamente para uma utilização não terapêutica.
Para impedir o aumento de encargos para o Estado, e a correta utilização do medicamente e evitar que o mesmo esgote, o Ministério da Saúde e o Infarmed instalar um alerta no sistema informático dos médicos, que pede confirmação da doença de diabetes tipo II do doente. O objetivo é garantir que a prescrição e comparticipação só é utilizada em caso de doença.
