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Medicamentos falsificados custam mais de 10 mil milhões por ano à União Europeia

Além desse custo existe uma perda direta de 37,7 mil postos de trabalho, segundo um relatório europeu.
  • Alessandro Bianchi/Reuters
30 Setembro 2016, 10h25

Os medicamentos falsificados custam mais de 10 mil milhões de euros (10,188 mil milhões) por ano à União Europeia, ou seja, 4,4% das vendas legítimas anuais no setor em termos comunitários, segundo um estudo do Observatório Europeu relativo às violações dos Direitos de Propriedade Intelectual.

O documento alerta ainda para o facto de o menor volume de vendas em termos legais implicar custos do ponto de vista dos postos de trabalho. “Essa redução traduz-se na perda direta de 37,7 mil postos de trabalho no setor farmacêutico da União Europeia, uma vez que os fabricantes e distribuidores legítimos de medicamentos contratam um número inferior de trabalhadores àquele de que precisariam caso não existissem falsificações”, aponta o relatório.

Acrescentando os efeitos em cadeia que a falsificação de medicamentos exerce no mercado há ainda outros 53,2 mil empregos que se perdem no que diz respeito à economia da União Europeia.

 

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