Um documento revelado pela Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) indica que cerca de um terço das importações de gasóleo espanhol, feitas por operadores fora da Apetro, não estão a ser declaradas às autoridades. A megafraude fiscal terá lesado o Estado português em cerca de 265 milhões de euros, avança o “Jornal de Notícias”.
Em causa estão suspeitas de fuga aos impostos, ao nível do IVA e do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), que podem ter lesado o Estado em cerca de 200 milhões de euros. A este montante vem somar-se as perdas para o Estado relativas à não incorporação de biocombustíveis, cujo valor de compensações desde 2013 até 2017 atingem os 65 milhões de euros.
As suspeitas foram suscitadas num documento que a Apetro distribuiu aos seus associados e ao qual o “Jornal de Notícias” teve acesso. No documento, a Apetro indica que, fora da associação, “a importação terrestre [de Espanha] é feita, atualmente, por seis operadores registados na Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) que adquirem combustíveis 100% minerais [sem biocombustível] em Espanha em três parques da CLH (Vigo Mérida e Huelva)”.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com