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Mercadorias movimentadas entre porto de Sines e portos chineses cresceram 20% desde 2015

Couro e produtos do couro; artigos de borracha ou de matérias plásticas; aparelhos domésticos; produtos de vidro, produtos de cerâmica e de porcelanas; ferro e aço de base; mobiliário; produtos da indústria automóvel são os principais desembarcados no porto de Sines no período em análise oriundos dos portos chineses.
20 Maio 2019, 07h34

A movimentação de mercadorias contentorizadas entre o porto de Sines e os diversos portos chineses cresceram cerca de 20% (19,7%) entre 2015 e o ano passado.

Segundo dados a que o Jornal Económico teve acesso, no total de cargas e descargas entre o porto de Sines e os portos da República Popular da China passaram de 89.669 TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento), em 2015, para 107.322 TEU no ano passado.

Esse crescimento foi mais visível nas descargas, ou seja nos produtos oriundos da China, que passaram de 74.937 TEU para 103.795 TEU.

No caso das cargas, isto é, produtos enviados do porto de Sines para os portos chineses, até se registou um decréscimo, de 14.372 TEU em 2005, para 3.527 TEU.

No que respeita a toneladas, entre cargas e descargas de mercadorias entre o porto de Sines e os portos chineses, o crescimento também tem sido constante desde 2015, tendo passado de um milhão de toneladas, para 1,142 milhões de toneladas no ano transacto.

Couro e produtos do couro; artigos de borracha ou de matérias plásticas; aparelhos domésticos; produtos de vidro, produtos de cerâmica e de porcelanas; ferro e aço de base; mobiliário; produtos da indústria automóvel são os principais desembarcados no porto de Sines no período em análise oriundos dos portos chineses.

No sentido inverso, as mercadorias embarcadas no porto de Sines em direção aos portos chineses são pedras ornamentais bebidas (cerveja); papel ou cartão para reciclar (desperdícios e aparas); têxteis; plásticos de base e borracha sintética sob formas primárias.

Recorde-se que o Terminal XXI, terminal de contentores do porto de Sines pela PSA, empresa estatal de Singapura, tem uma ligação direta ao Extremo Oriente, com um serviço que escala o porto alentejano semanalmente e que toca diversos portos da República Popular da China, nomeadamente, Ningbo, Xangai, Yantian e Tianjin Xingang.

Após diversas manifestações de interesse da República Popular da china em investir num novo terminal de contentores no porto de Sines, que seria inserido no projeto ‘Rota da Seda’, na passada sexta-feira, o ministro do Recursos Naturais da China, liderou uma comitiva oficial que se deslocou ao porto de Sines, acompanhado pela ministrado Mar, Ana Paula Vitorino, para conhecer no local o espaço destinado a esse terminal, designado Vasco da Gama, e para acelerar todo o processo de investimento nesta infraestrutura, avaliado em cerca de 600 milhões de euros para o investidor, mais cerca de 150 milhões de euros da responsabilidade do Estado português, através da APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

 

 

 

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