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Fórum Banca: “O futuro da banca – qual o modelo de negócio”

António Ramalho, CEO do Novo Banco, António Vieira Monteiro, CEO do Santander Totta, Luís Pereira Coutinho, CEO do Banco CTT, e Nuno Amado, CEO do Millennium BCP, debatem os problemas e os desafios da Banca.
  • Cristina Bernardo
23 Novembro 2016, 12h46

Qual o futuro da banca?

Vieira Monteiro (Banco Santander) – Futuro da banca passa pela inovação tecnológica. Sem rentabilidade e sem capital será mais difícil, ainda por cima com baixas taxas de juro. Novos canais, o digital… A banca vai ter de se adaptar, a uma regulação cada vez mais forte, e ao aparecimento de novos concorrentes. Vamos alinhar com a nova concorrência? Ao mesmo tempo que a regulação é mais forte, por outro lado permite que novos players entrem no mercado. A banca tem uma vantagem – a confiança.

Nuno Amado (Millennium BCP) – Relação com os clientes, relação com os reguladores, transição geracional e digital. Relação com o cliente com  novos formatos. Temos de ser eficientes, centrar o pensamento no foco da eficiência. temos um legado pesado, reduzir os non-performing loans. Reforçar racios de capital. O crédito a empresas ainda está a diminuir porque está alocado a setores como a construção, onde caiu 17%, o setor exportador cresceu acima de 5%.

Luís Pereira Coutinho (Banco CTT) – Arrancámos há pouco mais de seis meses. O ponto essencial é a capacidade de adaptação às novas realidades, A forma e quando vão acontecer as mudanças é imprevisível, mas a flexibilidade e a adaptação são essenciais. Olhamos para o modelo de negócio, o core banking system é muito simples, e temos recursos humanos de qualidade. A parceria com os CTT é fulcral, dependemos da rede dos CTT, mas podemos vir a funcionar com outras redes de distribuição. O mercado pode evoluir para outras redes, mas hoje em dia a presença física ainda é muito importante. Em resumo, o modelo pode funcionar com fintechs, vamos lançar o crédito habitação com um parceiro fintech. temos o core base, e a diversificação passa por parcerias.

António Ramalho (Novo Banco) – O desafio de essência para a banca é: “como é que vai conviver com o legado do passado e os desafios do presente”.  Que tipo de banca queremos ser’ Uma banca próxima ou digital, e o grande desafio, “se somos uma banca de produto ou uma banca de relação”, precisamos de humildade e reconhecer as mudanças.

 

 

 

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