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Metade das candidaturas ao programa de arrendamento jovem foram reprovados

De acordo com o portal, um jovem que pretenda arrendar um T1 com a ajuda do programa, tem de encontrar um apartamento até 463 euros no Porto e 575 euros em Lisboa. 
3 Fevereiro 2020, 08h15

Mais de metade das candidaturas ao programa Porta 65, que se destina ao apoio do arrendamento jovem, foram recusadas nos dois primeiros dois concursos, avança o ‘Jornal de Notícias’ esta segunda-feira, 3 de fevereiro. No ano passado, a taxa de recusa situou-se nos 65%.

A publicação, ao consultar especialistas, aponta que as rendas máximas admitidas no programa estão desfasadas, com diferenças que chegam aos 86%. De acordo com o portal, um jovem que pretenda arrendar um T1 com a ajuda do programa, tem de encontrar um apartamento até 463 euros no Porto e 575 euros em Lisboa.

Segundo os dados recolhidos pelo JN, as rendas para um apartamento desta tipologia situava-se em 702 euros no Porto e 1.007,5 euros em Lisboa. Também as famílias que procurem um apartamento T3 não encontram aos preços dispostos no Porta 65, sendo que os valores de mercado fixaram-se 74% acima dos 748 euros pedidos no programa jovem.

Porta 65

O programa de arrendamento jovem foi criado em 2010 e no primeiro ano de entrada em vigor, foram recusadas 17,8% das 9.928 candidaturas entregues. Com o conceito de bolha imobiliária, os valores foram atualizando ao longo dos anos e desde 2010 subiram 30% no Porto e 107% em Lisboa.

No ano passado, das 15.147 candidaturas entregues ao Porta 65, cerca de 7.535 foram recusadas.

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