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Águas do Funchal tem nova sede

A reabilitação do edifício representou um investimento municipal de 190 mil euros e vai passar a albergar toda a logística do novo departamento.
1 Outubro 2019, 14h58

O Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, inaugurou esta terça-feira a nova sede das Águas do Funchal. Este é um edifício reabilitado na freguesia de Santa Maria Maior, onde já funcionou a antiga Escola Básica do 1.º Ciclo Aspirante Mota Freitas.

A reabilitação do edifício representou um investimento municipal de 190 mil euros e vai passar a albergar toda a logística do novo departamento.

Miguel Silva Gouveia considerou que “este é um projeto com futuro e os trabalhadores do setor das águas, que durante muitos anos sentiam-se como o parente pobre da CMF, veem hoje o seu papel fundamental ser reconhecido, rumo ao desenvolvimento sustentável, quer a nível ambiental, quer económico, do Município do Funchal”.

A nova sede foi precisamente inaugurada no Dia Nacional da Água que se celebra esta terça-feira, 1 de outubro. O Presidente da CMF destaca que “este é para as Águas do Funchal o início de um novo ciclo, cumprindo com mais e melhores ferramentas aquela que é uma competência natural dos Municípios. Este é um novo ciclo orientado para a satisfação dos nossos clientes, que são todos os munícipes do Funchal, e são a principal razão porque estamos aqui, e de um novo ciclo em termos de investimento e de capacitação dos recursos humanos e materiais da CMF”.

Em termos de orientação para o cliente, o Miguel Silva Gouveia destacou a criação de um Contact Center que funciona sete dias por semana, e medidas no âmbito da modernização administrativa, onde se evidencia a nova aplicação móvel do Município, que permite, entre outros, a comunicação de leituras online, notificações em tempo real de intervenções nas redes de água e a utilização da plataforma Funchal Alerta.

No campo dos investimentos, Miguel Silva Gouveia sublinhou “um plano que ascende a 20 milhões de euros, com destaque para a nova ETAR do Funchal, para a substituição das antigas redes de água em fibrocimento e, finalmente, para um inovador sistema de telegestão, que transformará a forma como a autarquia deteta derrames de água em tempo real, abrindo um novo paradigma mais planificado e inteligente, que resolva este problema histórico”.

Finalmente, em termos de recursos humanos, o Presidente anunciou a admissão de novos colaboradores para as Águas do Funchal, dos cerca de 100 atuais para 150 até ao final do mandato, “num investimento que permitirá a essencial transmissão de conhecimento intergeracional, porque o conhecimento não fica no Executivo, o conhecimento deve ficar com todos vós, como um ativo da CMF, a partir de um corpo técnico forte, operacional, capaz e competente.”

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