[weglot_switcher]

Milícia curdosíria YPG avisa que vai responder se for atacada na Síria

A milícia curdosíria Unidades de Proteção Popular (YPG) avisou hoje que vai responder às agressões da Turquia em Afrine, apesar da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que exige uma trégua em todo o país.
25 Fevereiro 2018, 13h32

A direção da YPG comprometeu-se a aplicar a resolução da ONU, mas reserva-se o “direito de responder, em sua própria defesa, caso haja uma agressão por parte do exército turco ou dos seus apoiantes”, lê-se num comunicado divulgado pela organização e citado pela agência de notícias espanhola Efe.

O grupo expressou, ainda assim, o seu compromisso de permitir a entrada de delegações da ONU e de organismos humanitários em Afrine (província síria de Alepo), um enclave curdo no extremo noroeste da Síria, e pediu a todas as partes do conflito que sejam o seu exemplo, apoiando a aplicação da resolução, aprovada por unanimidade no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, as forças turcas e os grupos sírios aliados de Ankara continuaram hoje a sua ofensiva em Afrine, tomando várias localidades fronteiriças e enfrentando as forças da YPG em várias zonas do enclave curdosírio.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas defendeu hoje o fim das hostilidades em todo o território sírio durante 30 dias.

A Turquia lançou uma ofensiva em Afrine no passado dia 20 de janeiro contra a YPG, um grupo que considera terrorista devido aos seus vínculos com a guerrilha curda presente no seu território, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.