Poucos dias depois do chumbo do Parlamento às propostas do BE e do PCP para a continuação do Novo Banco na esfera pública, a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, veio este domingo, em entrevista ao Diário de Notícias, reiterar a a preferência do Governo pela venda do Novo Banco, de forma a garantir “o mínimo impacto possível na dívida pública”.
“Se houver uma mudança da proposta que garanta que a venda não tem impactos negativos ou tem impactos menores do que teria a nacionalização, a nossa opção será, naturalmente, pela venda”, assegura Maria Manuel Leitão Marques.
Fonte do Novo Banco que dá conta de que até fevereiro será liquidada a última tranche de 1.500 milhões de euros de dívida, colocando assim um ponto final nas ajudas do Estado ao banco, que está em processo de venda.
A ministra diz ainda que os diversos casos da banca em Portugal estão a ser resolvidos com “atraso”. “Devíamos ter feito quando a Espanha fez, quando outros fizeram. Quando tínhamos outras condições para gerir os problemas do nosso sistema financeiro. Estamos a gerir tudo com atraso. Foi uma grande dificuldade para nós, durante este ano”, afirma.
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