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Ministra da Saúde diz que ainda não chegou a altura de falar da reabertura das escolas

A ministra apontou a data de 11 de março para eventuais novidades sobre o regresso às aulas, pois nessa data o Governo vai anunciar um “conjunto de regras” que só se aplicarão se “determinados pressupostos se mantiverem”.
  • António Cotrim / Lusa
2 Março 2021, 13h11

A ministra da Saúde considera que ainda é cedo para estar a falar sobre o regresso dos alunos às aulas presenciais, remetendo qualquer indicação neste sentido para o dia 11 de março.

“Não estamos em condições de falar desse tema ainda”, disse Marta Temido em entrevista à rádio “Antena 1” esta terça-feira, 2 de março, dia em que se regista um ano dos dois primeiros casos conhecidos de infeções por Covid-19 em Portugal.

“Optámos por manter essa informação condicionada a um conjunto de circunstâncias, conjunto de audições, e a um calendário”, sublinhou a ministra.

A 11 de março, o Governo vai anunciar um “conjunto de regras” que só se aplicarão se “determinados pressupostos se mantiverem”, apontou.

A ministra apontou para dois dados para sustentar que, apesar da queda de novas infeções e mortes, ainda é cedo para começar a desconfinar completamente.

“Em agosto, tivemos num determinado da um máximo de 270 internados em enfermaria. Ontem tínhamos 2.167”, começou por dizer.

“Em agosto, a taxa de positividade era de pouco mais de 1, agora ainda estamos acima de 4”, acrescentou.

“Há muitas coisas, que embora hoje nos pareceram estar tranquilas, estão longe de estar”, declarou Marta Temido.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos afirmou que as medidas podem começar a ser aliviadas quando o número de doentes por Covid-19 em unidades de cuidado intensivo (UCI) descer para abaixo de 242. Atualmente, existem 469 doentes internados em UCI com Covid-19.

Questionada se o valor de 242 internados em UCI faz sentido, para o país começar a desconfinar, Marta Temido assentiu. “Naturalmente que o aconselhamento técnico desta entidade é o que seguimos”.

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