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Ministros de Sócrates sob suspeita por indícios de gestão danosa nas PPP rodoviárias

O Ministério Público terá encontrado indícios de gestão danosa, fraude fiscal, corrupção, trafico de influências e branqueamento de capitais nos negócios das autoestradas.
10 Maio 2018, 08h41

Três antigos governantes do Executivo de José Sócrates estiveram sob escuta no caso das Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias, cujo processo deve levar à constituição de arguidos em breve. O Ministério Público terá encontrado indícios de gestão danosa, fraude fiscal, corrupção, trafico de influências e branqueamento de capitais nos negócios das autoestradas, avança a revista “Sábado”, na edição desta quinta-feira.

Depois de sete anos de investigação, o inquérito ao caso das PPP rodoviárias entrou na fase decisiva. Em causa estão suspeitas na construção e concessão da exploração de 11 autoestradas de norte a sul de Portugal, que ameaçam fazer ainda mais estragos nos antigos Governos socialistas liderados por José Sócrates.

O Ministério Público acredita que houve intervenção da parte de vários suspeitos no processo decisório das PPP s alegadamente ruinosas para os cofres públicos nacionais. Segundo a investigação da revista “Sábado”, sob escuta estiveram os dois ex-ministros, Mário Lino e António Mendonça, e ao ex-secretário das Obras Públicas, Paulo Campos.

A investigação foi iniciada em 2012, depois de terem chegado ao Ministério Público várias queixas em relação aos contratos das PPP rodoviárias. Entre estes contratos estão as concessões Douro Interior, Trás-os-Montes, Baixo Alentejo e Litoral Oeste, que começaram por ser recusados pelo Tribunal de Contas e foram depois aprovados após algumas reformulações.

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