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Mota-Engil vende aos espanhóis da Globalvía posição nas autoestradas por 75 milhões

A transação foi efetuada com um valor de avaliação dos ativos de 75 milhões de euros.
  • Mario Proenca/Bloomberg
20 Outubro 2017, 15h33

A Mota-Engil infornou há munitos o mercado que, “após a obtenção de todas as autorizações legais e contratuais, a Lineas – Concessões de Transportes. concluiu hoje a alienação ao grupo espanhol Globalvía Inversiones, SAU das suas participações na SCUTVIAS – Autoestradas da Beira Interior.

A SCUTVIAS gere a autoestrada entre o nó de ligação da A1 a Torres Novas e a Guarda.

Além da posição na SCUTVIAS vendeu a Globalvia as posições que detinha na MRN-Manutenção de Rodovias Nacionais e PORTVIAS- Portagem de Vias, SA.

“A transação, efetuada com base na data de referência de 31 de dezembro de 2016, implicou uma avaliação do ativo agora alienado de 75 milhões de euros”, revela o comunicado enviado pela Mota-Engil à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Nesse comunicado, o grupo liderado por António Mota e Gonçalo Moura Martins, acrescenta que, “com esta operação fica mais próxima a alienação total dos ativos da área de negócios de concessões de transportes cujo processo se iniciou em setembro de 2015”.

O Jornal Económico tentou, sem sucesso, contactar os responsáveis da Mota-Engil, para precisar quais são os ativos que o grupo ainda detém nesta área de negócio.

Um dos principais é a Lusoponte, cujo controlo acionista é repartido com o grupo francês Vinci, mas quer António Mota, quer Gonçalo Martins sempre consideraram que a concessionária das duas pontes sobre Tejo na Área Metropolitana de Lisboa é um ativo para manter no portefólio.

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