[weglot_switcher]

“Não fazer nada é inaceitável”. Empregados de Zuckerberg criticam inação do patrão do Facebook contra Trump

Em causa está uma publicação de Donald Trump em relação às pessoas que se manifestavam pela morte de George Floyd.
  • 5. Mark Zuckerberg
1 Junho 2020, 19h03

Os funcionários do Facebook estão a tornar a sua revolta pública através de publicações nas redes sociais e em causa está a alegada falta de ação de Mark Zuckerberg contra uma partilha onde Donald Trump parece encorajar a policia a atirar sobre as pessoas que se manifestavam pela morte de George Floyd, segundo o The Guardian.

“Eu não sei o que fazer, mas sei que não fazer nada é inaceitável. Sou um funcionário da Facebook que discorda totalmente da posição de Mark em não fazer nada sobre as publicações atuais de Trump, que claramente incitam a violência. Não estou sozinho dentro do Facebook”, publicou no Twitter Jason Sitrman, que trabalha em pesquisa e desenvolvimento na rede social.

Andrew Cow, que trabalha na área de design no Facebook também se manifestou e considerou “inaceitável oferecer uma plataforma para incitar a violência e revelar desinformação, independentemente de quem é ou se é digno de nota. Eu discordo da posição de Mark e posso trabalhar para que as mudanças ocorram”.

Mark Zuckerberg explicou, na sexta feira, dia 29 de maio, que não concorda com a interpretação do Twitter sobre a frase do presidente americano, que inclui a citação “quando o saque começar, a captura inicia”. O Twitter interpretou como uma forma de incentivar os policias a disparar sobre os protestantes, mas Zuckerberg viu a frase como uma forma de alertar os manifestantes.

“Discordo do que o presidente disse sobre o assunto, mas penso que as pessoas devem ter direito a ver por elas mesmas”, explicou o criador do Facebook.

A citação de Donald Trump foi proferida em relação às manifestações que aconteceram nos Estados Unidos devido à morte de George Floyd que morreu sufocado ao ser detido por um polícia que lhe pôs um joelho em cima do pescoço.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.