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“Não me demito”: Polémica de milhões da United Airlines continua

“Fui contratado para fazer a United Airlines melhor e é isso que tenho feito, e vou continuar a fazer”, respondeu CEO. No entanto, a companhia aérea continua a perder milhões de dólares todos os dias naquele que pode ser o ‘overbooking’ mais caro da história.
12 Abril 2017, 16h45

O CEO da United Airlines, Oscar Munoz, já confirmou publicamente, em entrevista à ABC, que não se vai demitir, no seguimento do escândalo em que a companhia se encontra envolvida depois de ter agressivamente retirado um passageiro do avião.

Oscar Munoz admitiu ter sentido “vergonha e constrangimento” pelo ocorrido, pedindo desculpa ao passageiro que anteriormente qualificou como “perturbador e beligerante”.

“Não, eu fui contratado para fazer a United Airlines melhor e é isso que tenho feito, e vou continuar a fazer”, respondeu Munoz quando questionado sobre se se demitiria do cargo.

O Sr. Dao foi retirado por agentes de autoridade domingo à noite de um voo sobrelotado e as imagens vídeo do acontecimento tornaram-se virais pela agressividade com que o passageiro foi tratado. A família de Dao emitiu uma declaração na terça-feira à noite a agradecer o “fluxo de apoio”.

Munoz garantiu que uma situação semelhante “nunca pode acontecer e nunca mais acontecerá num voo da United Airlines”, acrescentando que, em futuros casos “não vamos pedir às autoridades para tirá-los [passageiros]”, disse ele. “não podemos fazer isso para remover um passageiro com lugar reservado, pago e sentado”.

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