Marcelo Rebelo de Sousa disse esta sexta-feira aos jornalistas que se mantém tudo o que disse há quinze dias a propósito da crise política, ou seja, que está atento ao desenvolvimento dos casos que envolvem este Governo, nomeadamente os desenvolvimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP.
Depois de ter cancelado as declarações à imprensa, o Presidente da República dirigiu-se mesmo aos jornalistas para prestar breves declarações que parecem indicar, por um lado, para notícias veiculadas esta sexta-feira a propósito do posicionamento de Belém face às polémicas do Governo e também sobre os desenvolvimentos desta semana referentes à CPI à gestão da TAP.
Sobre este tema, o semanário cita uma fonte próxima ao processo para referir que “a falta de alternativa política ao Governo deixou de ser prioridade” nos cálculos do Presidente e que Marcelo está avaliar a dimensão do “pântano” para perceber como fica o “prestígio das instituições” depois das audições desta semana.
Depois de conhecidos novos contornos relativos ao episódio que marcou a exoneração de Frederico Pinheiro do cargo de adjunto do ministro (recorde-se que João Galamba envolveu ontem o gabinete do primeiro-ministro e o ministro da Administração Interna no rol de figuras contactadas na noite de 26 de abril), Belém vai estar atenta aos próximos dias para perceber até que ponto irá João Galamba resistir. E caso o ministro acabe por sair, Marcelo estará também disposto a avaliar a possibilidade de avançar com eleições antecipadas.
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